Seguindo os passos de von Clausewitz, que escreveu Da Guerra, relato aqui minha obra prima: Do Território. Iremos vencer a Copa e poucos saberão o verdadeiro herói do Hexacampeonato: eu, eu mesmo, o magistral Valdomiro Pinto!
A Itália e a Inglaterra tinham um bom time, então as despachei para Manaus. Os pobres italianos comemoraram a vitória no primeiro jogo, sem ao menos entender que a Copa já havia acabado para eles. Os Estados Unidos poderiam ser uma zebra? Sem problemas, os despachei para Natal, Recife e Manaus. Os pobres coitados chegaram mortos nas oitavas de final. E assim, uma a uma, fui eliminando todas as seleções. A que deu mais trabalho foi a seleção alemã. Acostumados a invadir países, e depois dizer que foi culpa dos outros, os espertos alemães acharam que poderiam vencer minha genialidade: construíram uma vila afastada para sua seleção. Os tolos realmente acreditaram que muros e arame farpado seriam capazes de barrar o avanço de mosquitos e o som dos tambores!!!
Julho começou, e agora o efeito de 3 semanas de Brasil começará a se fazer sentir. O antes protestante James (que insiste em ser chamado de Rames) irá entrar em campo amanhã cheio da manguaça. Já despachei o oitavo regimento de mulatas motorizadas (popozudas), do sexto exército panzer, estacionado em Betim, para interceptar a pobre seleção colombiana. Os pobres cucarachas não irão nem ver o que os atingiu.
Meu nome é Valdomiro Pinto, o homem que revolucionou o futebol eliminando os adversários fazendo uso de táticas de território (despachando as pobres seleções para jogar no sul e depois no norte), de guerrilha (explorando nossos exércitos de popozudas), e apoio aéreo (mosquitos da dengue).
Valdomiro Pinto (PhD, PUC-RJ) é,Raça Fla.
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