Black Blocks na Cadeia: Parabéns Autoridades!
Incomodado com críticas sobre a prisão dos black blocs, o delegado garante que vai detalhar as provas contra os suspeitos na conclusão do inquérito. Ele prevê que isso será feito em até 10 dias. Após o fim do sigilo judicial na fase de investigação, pretende exibir um organograma com a responsabilidade de cada um dos 28 investigados na "quadrilha". "Existe uma quadrilha armada cometendo atos violentos durante manifestações, com divisão de tarefas. As apreensões só confirmam isso. Foram apreendidos galões de gasolina, garrafas de coquetel molotov, diversos martelos pontiagudos e uma bomba de fabricação caseira. Não era uma bombinha de festa de faculdade. Quem anda com isso? Tinham o nítido propósito de fazer depredação. O viés político que estão querendo colocar é uma atitude de desespero de advogados", afirmou Thiers.A acusação de formação de quadrilha armada foi corroborada pelo promotor Luís Otávio Figueira Lopes, do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. O crime apontado pela polícia motivou a decretação de prisão, por cinco dias, como permite a legislação em casos do gênero. A decisão foi do juiz Flavio Itabaiana de Oliveira Nicolau, titular da 27ª Vara Criminal da Capital do Rio de Janeiro. Por isso e pelo conjunto de provas colhidos na investigação, o delegado critica as reclamações de que foram "prisões arbitrárias". O delegado diz ainda que pode pedir a prisão preventiva dos investigados, como permite a lei. "Se for necessário, vamos pedir a prisão preventiva. É leviano tratar a investigação como se fosse política sem conhecê-la. Não tem nenhuma banalidade sendo investigada. O que um manifestante pacífico faria com coquetel molotov e bomba caseira? Os advogados tiveram amplo acesso aos documentos da investigação. A polícia só combate os excessos", afirmou o delegado.
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