Porradão Antológico de Felipe Moura Brasil na Canalha
Agora sabemos. A pressão para calar Rachel Sheherazade não é do Sindicato dos Jornalistas do Rio, presidido pela militante do PSOL Paula Mairán, ex-assessora de Marcelo Freixo e coordenadora de sua campanha à Prefeitura em 2012, que jamais saiu em defesa de Sheherazade quando Paulo Ghiraldelli desejou o seu estupro, mas emitiu prontamente nota, após seu comentário sobre o bandido amarrado no poste, acusando-a de “apologia à violência quando afirmou achar que ‘num país que sofre de violência endêmica, a atitude dos vingadores é até compreensível’”. Não é da bancada do PSOL no Congresso que protocolou em fevereiro uma representação para que ela e o SBT respondam civil e criminalmente por apologia ao crime. Não é de seu líder Ivan Valente, que transformou o “compreensível” de Sheherazade em “mandar torturar, matar, assassinar” – aquelas coisas que um dos fundadores do próprio PSOL, o terrorista italiano Achille Lollo, não precisava mandar ninguém fazer. Não é da bancada do PCdoB na Câmara que entrou em março com representação também contra a apresentadora e a emissora por crime de apologia e incitamento ao crime, à tortura e ao linchamento. Não é tampouco de sua líder, a deputada Jandira Feghali, que pediu ainda à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República que reveja as verbas publicitárias repassadas pelo governo ao SBT e, quase ao estilo do ditador da Venezuela apoiado pelo seu partido, Nicolás Maduro, declarou: “Ou tira do ar a jornalista, ou recebe punição.” Nada disso. A pressão, na verdade, “é das pessoas mesmo”.
É o que acha o humorista Fábio Porchat, o garoto-propaganda da Caixa Econômica Federal.
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