Um país que evoluiu da oca e senzala ao abismo, barbárie e caos, sem ter experimentado a civilização
Monday, March 17, 2014
Hemingway e Joyce, Pinguços Arruaceiros
James Joyce como todo irlandês de boa cepa era um alcoólatra. Joyce tinha o tipo e biotipo do malandro carioca, não gostava de trabalhar, era picareta, tinha um bigodinho de amigo-da-onça, calçava sapatinho branco, e era daqueles magrelas com a barriga proeminente de cerveja que só não bebia melzinho na chupeta porque em Paris não vendiam fogo paulista. Quando Joyce enchia os cornos e não tinha nada melhor para fazer ele provocava os outros e quando o pau comia se escondia atrás de Ernest Hemingway, e o incitava com um: "vai la Ernest, desce o cacete nesse mané". Hemingway era um gigante, também alcoólatra, que adorava touradas, vagabundas e pagava para sair na porrada, uma espécie de UFC Flaubertiana. Dá para imaginar o que aprontava esse odd couple fazendo pub crawling em Paris nos anos 20.
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