Um país que evoluiu da oca e senzala ao abismo, barbárie e caos, sem ter experimentado a civilização
Wednesday, October 9, 2013
Stalin, o Editor e sua Caneta Azul
A mentira e a censura são dois instrumentos importantes do comunismo, no fim levam ao paredão ou gulag e escravidão. Um fato interessante sobre os comunistas é que eles mentem sobre si mesmos e sobre seus colegas. Por exemplo, uma das maiores mentiras da história é que Stalin era um sujeito ignorante, boçal e intelectualmente limitado [digamos uma espécie de Marxilena Chauí]. Essa mentira foi inventada por Trotsky, que em retribuição teve o cabeção de cearense internacional perfurado por uma picareta, sendo o único caso do mundo de canibalismo ferramental, uma picareta matando um picareta. Stalin era um sujeito extremamente culto, bem informado, atencioso, estudioso, e infinitamente mais inteligente do que os “intelectuais” do partido como Trotsky ou Bukharin. Uma das suas funções mais importantes era agir como editor da URSS, ele editava os politicos, os cientistas, jornalistas, etc, evidentemente Stalin como editor era um censor. Um fato interessante dessa sua atividade é o uso de canetas com tinta azul, tinha que ser azul porque seus traços desapareciam quando publicados. Portanto, Stalin pairava sobre e comandava tudo o que era publicado de importância, exercendo seu poder de forma invisível. Esses fatos estão no excelente artigo de Holly Case no Chronicle of Higher Education: Even when not wielding his blue pencil, Stalin's editorial zeal was all-consuming. He excised people—indeed whole peoples—out of the manuscript of worldly existence, had them vanished from photographs and lexicons, changed their words and the meanings of their words, edited conversations as they happened, backing his interlocutors into more desirable (to him) formulations. "The Poles have been visiting here," he told the former Comintern chief Georgi Dimitrov in 1948. "I ask them: What do you think of Dimitrov's statement? They say: A good thing. And I tell them that it isn't a good thing. Then they reply that they, too, think it isn't a good thing."
All editors, wrote the cultural historian Jacques Barzun, "show a common bias: ... what the editor would prefer is preferable." Being an author is well and good, and Stalin wrote several books—the word "author" does after all share a root with the word "authority"—but he knew that editing was a higher power. Naimark argues that editing is as much a part of Stalinist ideology as anything he said or wrote. This insight warrants amplification. Under Stalinism, anyone could speak or write, but since Stalin was the supreme gatekeeper of the censorship hierarchy and the gulag system, the power to edit was power itself.
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