Parvenus, Corrupção e Balassa-Samuelson de Ponta Cabeça

O que justifica uma família brasileira fazer uma festa de criança em Nova York gastando 30 mil dólares? Exibicionismo típico de novos ricos que gostam de ostentar a riqueza recém adquirida? Pode ser, uma explicação adicional pode ser a de que o dinheiro é fruto da incomensurável corrupção e pilhagem orquestradas pelo Lulo-petismo e como o dinheiro veio fácil gastá-lo futilmente não é um problema. Mas dada a magnitude da gastança brasileira no exterior, em particular em Nova York com festas, deve haver também algum fundo puramente econômico. Aparentemente há um fenômeno novo, tipicamente brazuca, uma espécie de efeito Balassa-Samuelson invertido, de ponta cabeça. No mundo normal países mais ricos têm níveis de preços mais elevados do que países pobres, mas o Brasil deve ser uma exceção, considerem isto: Though lavish hosting in New York may be as much of a status symbol for the newly wealthy as a Chanel bag or red-soled Louboutins, the practice can also seem a relative bargain to Brazilians, who live in an inflation-ridden country where a large cheese pizza can cost $30. “To throw a top-notch wedding in Brazil, where you have 600 or 700 guests, it could easily cost $1 million, so we are seeing people go to other places, like New York City,” said Eduardo Gaz, founder of the São Paulo-based travel agency Selections. Georgiana Alves de Souza, 37, a graphic designer in Rio de Janeiro, had hoped to have a wedding celebration at the River Cafe in Brooklyn a year ago. “It’s cheaper for us to come to New York for a weekend than to go to the north of Brazil for a week,” she said. Though Ms. Alves de Souza had to move the party to Lumi, an Upper East Side restaurant, after Hurricane Sandy, she said she did not regret the experience. “I would have paid $25,000 at the River Cafe for a whole party plus a five-piece band,” she said, “whereas a catered reception at my mom’s house in Rio with a D.J. was about the same price, but the quality in New York was much better.”