LSE, George Bernard Shaw e o Fabianismo

A LSE foi criada pelos socialistas britânicos, chamados Fabianos, para avançar sua agenda sócio-econômica através da educação. Antecipa, portanto, na concepção e execução o sonho dos socialistas que infiltraram a educação em todo o mundo e criaram a chamada “teoria crítica”. A diferença, entretanto, é infinita pois desde sua criação os Fabianos evitaram interferir na agenda de pesquisa de seus professores, algo impensável aos socialistas impregnados de marxismo. Entre os Fabianos que criaram a LSE estão o casal Webb [Sidney and Beatrice], Graham Wallas e o grande dramaturgo irlandês George Bernard Shaw. Duas curiosidades: 1) Shaw era marxista até ler Jevons, seu socialismo foi se tornando mais pink e menos autoritário, e 2) para os economistas é curioso associar a LSE ao socialismo porque o departamento de economia da LSE ficou famoso nos anos 30 graças ao liberalismo austríaco de Hayek, servindo como um contraponto a revolução Keynesiana até que todos os seus libertários Hicks, Kaldor e mesmo Lionel Robbins abandonassem a defesa do livre Mercado e adotassem o Keynesianismo.