Bom artigo na Veja, bem informativo, sobre Síria e a minoria Alauíta que a governa:
Enquanto a economia síria é dominada por grupos privilegiados e ligações políticas, o país não tem capacidade de criar empregos para uma população jovem e empobrecida. Qualquer tentativa de repartição de poderes implicaria o fim da hegemonia alauíta. (...) O desafio ao poder dos Assad também é comparado às revoltas lideradas pela Irmandade Muçulmana entre 1979 e 1982, que culminaram no massacre de milhares de opositores na cidade de Hama. Especialistas acreditam que, no caso da queda de Assad do poder, os alauítas tentariam recuar para a região costeira e criar um enclave independente.
Para se manter no poder, Assad se apoia em alianças internacionais: as potências orientais se negam a condenar o regime apesar da crescente pressão internacional. Do ponto de vista político, para a Rússia e a China, a Síria é como o último bastião de resistência à influência dos Estados Unidos no Oriente Médio. Por priorizar o comércio com as potências orientais em detrimento das ocidentais, o governo sírio se tornou um contraponto estratégico na região.
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