Um país que evoluiu da oca e senzala ao abismo, barbárie e caos, sem ter experimentado a civilização
Saturday, April 21, 2012
Da Cátedra ao Proselitismo é um Pulo
Ser professor de economia no Brasil não dá camisa a ninguém devido aos inúmeros picaretas que ocupam sinecuras nas nossas universidades públicas e criam a merecida reputação que têm. Vejam o caso deste professor que comete erros primários ao escrever: “De 4 a 6 milhões de indígenas que habitavam o Brasil e viviam em harmonia com a natureza, hoje apenas 817 mil sobrevivem (Censo de 2010). Eles foram sendo mortos pelo excesso de trabalho, pela fome e mesmo pela caça que os tratava como animais. E hoje a maior parte vive na mais absoluta miséria, sem terras e sem uma política pública eficiente por parte dos governos.” Primeiro, os índios brasileiros jamais morreram de excesso de trabalho pelo simples motivo de que têm e sempre tiveram horror ao trabalho, senão como explicar o Brasil colonial que importava escravos africanos caríssimos se podiam dispor da mão de obra nativa em excesso de oferta? Segundo, a principal causa da redução da população nativa foram as doenças trazidas pelos europeus. Terceiro, é um fato estilizado que populações nativas nunca preservaram o meio ambiente e jamais viveram em harmonia com a natureza, se vivessem por que seriam nômades? Quarto, os indígenas brasileiros vivem hoje sem terras?! O que diabo então foi a decisão ridícula, burra e absurda da Raposa Serra do Sol? Calculem quantos habitantes por kilômetro quadrado tem o Brasil em média com a densidade das reservas indígenas!
O SB se engana: a maior causa de desaparecimento das populações indígenas foi a formação do que hoje se chama "povo brasileiro". Estudo realizado pela National Geographic (The Genographic Project) atesta que 82% da população brasileira possui sangue indígena.
ReplyDeleteEm suma, os índios somos nós.
Rogê