Thursday, June 10, 2010

Até Tu, Merval?

A política externa brasileira, determinada pelo palhaço de Caracas, Hugo Chávez, e levada adiante pelo seu laranja e esparro oficial Marco Aurélio Sargento Garcia e o laranja do laranja, Celso “Grapefruit” Amorim [laranja por fora e rosadinho por dentro], é tão ruim, tão ruim, que até mesmo Merval Pereira bate nela sem dó nem piedade: "dos Brics (Brasil, Rússia, Índia e China), o único que não tem a bomba atômica é o Brasil, e para compensar essa falta nossa política externa procura aumentar o peso político do controle do ciclo completo do enriquecimento do urânio, ou destacar a possibilidade de fazer a bomba como prerrogativa dos que não a têm. Essa maneira de pensar a nova geopolítica mundial, e mais o convencimento de que está havendo uma mudança de paradigmas, e que os países emergentes assumirão o comando político do novo mundo multipolar — assim como está acontecendo com suas economias, que estão se destacando em relação às da Europa, Estados Unidos e Japão (o G3) —, está levando o governo brasileiro a dar um passo maior que as pernas.Os efeitos internos da postura externa também são fundamentais para Lula.Não apenas aqui, mas em vários países do mundo, inclusive a China, há essa novidade, que é a política externa trazer dividendos políticos internos aos governos.Não é por outra razão que a candidata oficial Dilma Rousseff irá à Europa para ser recebida por chefes de Estados, num factoide que será apresentado em sua propaganda política. Como se ela fosse uma grande líder internacional. Aliás, é mais uma ação indevida do governo em favor de sua candidata, pois quem está fazendo o roteiro da viagem é o assessor especial de política externa Marco Aurélio Garcia, que acumula as funções com a de coordenador da campanha de Dilma".

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