O Método Paulo Freire no Jornalismo: O Curioso Caso da Bloomberg

Vejam o poder de infiltração do método Paulo Freire no jornalismo. Ele contamina todos os veículos de comunicação. O caso da Bloomberg é emblemático. O mau jornalismo, a desinformação, a falsidade ideológica, está tudo lá, mesmo numa publicação especializada em Wall Street e com um público alvo em Wall Street. Nesta reportagem sobre as declarações de Lula na Alemanha defendendo o Iran, temos um retrato distorcido do que Lula falou. A impressão que dá é infinitamente diferente do que Lula falou. O que pode explicar tanta desinformação, além é claro, de que a Bloomberg está aparelhada por jornalistas que colocam preferência ideológicas a frente da objetividade? O ponto que o SB faz aqui é simples: Há euforia nos mercados financeiros em relação ao Brasil. O Brasil é a bola da vez da ciranda financeira internacional. Para manter o bull market dos investidores americanos [e internacionais] e a confiança no Brasil é fundamental pretender que o governo brasileiro é sério, por isso o concerto internacional em torno de Lula. Essa orquestração de tornar o asno retirante um líder de dimensões internacionais, todavia, encontra seu limite nos discursos e ações do próprio Lula. A irresponsabilidade da Bloomberg é então ampliada, continua suportando uma euforia em relação a um país e sua liderança política que não encontra sustentação alguma. É a mistura explosiva da ideologia esquerdista com o interesse míope, de curto prazo, da especulação financeira internacional.