Tuesday, May 5, 2009

Do Velho ao Novo Patrimonialismo: O Parasitismo Inato do Brasileiro

Da nobreza a aristocracia, da aristocracia rural para a classe média urbana, burocratas e tecnocratas. Agora o patrimonialismo brasileiro tem um novo dono, os sindicalistas. Mudam os atores mas não muda o modelo do Estado como parasita e veículo da transferência do público para o privado. Num dos seus melhores posts, Reinaldo Azevedo disseca o lulismo: "Lula inovou: ele funda uma nova dinastia patrimonialista: a sindical. E é ela que está no centro do poder agora — daí eu me incomodar com essa tese de que o Apedeuta da Silva apenas reciclou o antigo. Ele representa, de fato, uma inovação. Os velhos atores, como vocês notam, são apenas base de apoio do lulismo e nem mesmo ambicionam um vôo próprio. Lula inaugura uma tradição. E esse novo patrimonialismo, que permite à máquina sindical assenhorear-se do que é público e tratá-lo como coisa privada, conta com a simpatia de amplos setores da imprensa e do pensamento no Brasil".

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